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Foto do escritorMarcos Rodrigues

Vantagens de terceirizar o tratamento de efluentes líquidos


Existe uma certa tendência de crescimento no número indústrias que tomam a decisão de terceirizar o tratamento de seus efluentes líquidos, por motivos que exploraremos neste artigo. Evidentemente, cada caso é um caso, e cabe aos responsáveis pela empresa levarem em conta todos os custos e benefícios envolvidos no tratamento próprio ou terceirizado.

A DMB Tratamento de Efluentes e Resíduos tem todas as Licenças Ambientais para prestar este serviço a outras empresas e conta com técnicos e engenheiros especializados, permitindo que as empresas que contratam seus serviços foquem na sua atividade fim, não gastando tempo e recursos em atividades secundárias.

Conheça as vantagens de terceirizar o tratamento de efluentes líquidos para a sua empresa e saiba como a DMB pode te ajudar a alcançar seus objetivos ambientais.


a)      Aspectos legais e Licenciamento Ambiental

Quando uma empresa implanta um sistema de tratamento próprio, ela precisa passar pelas três fases do Licenciamento Ambiental (Licença Prévia, Licença de Instalação e Licença de Operação), o que demanda um projeto específico de engenharia, por vezes, a elaboração do Plano de Controle Ambiental, Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, além do tempo necessário à aprovação das Licenças. Ou seja, além da morosidade, a empresa fica condicionada à contratação diversos outros estudos e projetos.

A Licença de Operação, no caso de tratamento próprio, deve ser renovada a cada 2 ou 4 anos, o mesmo vale para a Outorga de lançamento. Além disso a empresa tem que comprovar através de análises físico-químicas (monitoramento que pode ser semanal, quinzenal ou mensal), por laboratórios credenciados, que seu sistema atende aos parâmetros de lançamento fixados pelo Orgão Ambiental. Anualmente, a empresa precisa preencher sua Declaração de Carga Poluidora, um documento extenso e completo, exigido pelo Orgão Ambiental para o controle da poluição. E caso a empresa perca um prazo para solicitação da renovação das licenças, a dor de cabeça vai ser grande.

Por outro lado, quando a empresa destina seus efluentes para uma empresa terceirizada, prestadora de serviços de tratamento de efluentes, devidamente licenciada, o órgão ambiental geralmente exige uma Autorização Ambiental (AA) para que a empresa destine seus efluentes para tratamento externo. Para emissão dessa AA, a empresa só precisa de um contrato e uma anuência da prestadora de serviços que irá receber os efluentes. Em outras palavras, mais simples e mais rápido e a empresa não precisa se preocupar com prazos de renovação.

 

b)      Aspectos operacionais

Para a operação de uma estação de tratamento de efluentes (ETE), a empresa deverá ter um técnico responsável e que conheça todo o processo do tratamento. Caso contrário, haverá dispêndio de recursos financeiros muito além do necessário e risco de não atendimento aos padrões de tratamento.

Além do colaborador, para operar o sistema, a empresa terá custos com eletricidade, produtos químicos, geração do lodo, que precisa ser desaguado e destinado de maneira ambiental correta e um ponto muito importante, que é a manutenção de eventuais equipamentos e/ou estruturas da ETE, que em alguns casos a empresa tem que parar o tratamento e destinar a um terceiro, ou pode ter problemas, caso a manutenção demore para ser realizada.

 

c)      Questões práticas de espaço e eventuais reformas

Muitas empresas dispõem de espaço limitado para suas atividades produtivas e o uso de uma área que poderia ser usada à produção ou armazenagem para instalar um sistema de tratamento pode simplesmente limitar o desenvolvimento da indústria.

Em outros casos a empresa tem um sistema de tratamento próprio, mas muitas vezes aumenta a produção e consequentemente a vazão do efluente gerado também aumenta. Nestes casos, o excedente pode ser destinado para o tratamento fora da empresa, o que evita a ampliação/sobrecarga do sistema de tratamento próprio.

Também há casos em que a empresa é obrigada a realizar alterações no seu sistema de tratamento ou substituições de componentes e o tratamento externo temporário pode ser uma boa solução.

 

d)      Desempenho ambiental da empresa

Além dos requisitos de Licenciamento, atualmente muitas empresas tem uma preocupação em melhorar seu desempenho ambiental, atendendo aos requisitos ESG ou outros padrões de excelência.

Neste caso a terceirização pode ser uma boa alternativa. A DMB possui instalações adequadas para o tratamento de efluentes líquidos Classe II, conta com técnicos e engenheiros especializados no tratamento de efluentes o que garante alto padrão de tratamento e preservação ambiental, além de fornecer toda a documentação necessária para a comprovação de tudo isso (Licenças Ambientais, MTR, Outorgas).

 

Conclusões

Portanto, muitas são as vantagens do tratamento terceirizado. Estudos da própria DMB comprovam que para vazões entre 2—30 m3/dia, dependendo do caso, é mais vantajoso para a empresa terceirizar o tratamento de seus efluentes, e não ter o ônus de toda a documentação ambiental, operador, manutenções, custos com eletricidade e produtos químicos, destino do lodo, etc.

As situações podem variar e o recomendado é que a empresa faça um bom estudo de custos e nível de tratamento necessário para fazer sua opção, mas é importante que o cálculo dos custos seja bem completo, iniciando com custos de projetos, obras civis, equipamentos, produtos químicos, funcionários, gestão do lodo, etc, além dos limitantes de espaço e requisitos do Licenciamento Ambiental.

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